Meu compromisso de 2018 é com a literatura. Tenho feito um esforço para profissionalizar minha obra e uma das muitas decisões que tomei ao longo do ano foi o de participar de mais projetos e expandir meu universo. Para isso procurei algumas coletâneas em que eu pudesse participar enviando contos que dessem as pessoas a oportunidade de conhecer o Império, ao mesmo tempo em que redobrava meus esforços para terminar o Volume II de Chamas do Império ainda esse ano, vai ser corrido, vai ser muito corrido, mas vai valer a pena.
… está a postos para proteger o antigo rei. Um tirano degenerado que depois de abdicar do trono para se dedicar a religião se vê cercado pelos seus inimigos do passado em um golpe de estado. Agora, tudo o que resta entre ele e a submissão completa da cidade ao novo regime é a jovem capitã que comanda a sua guarda pessoal, mas para isso ela precisará enfrentar dolorosas memórias do seu passado e todo o ódio que sente pelo seu protegido. (Concluído/Sem Editora)
… é a história de um grupo de soldados que desertam do exército Imperial para cumprir uma promessa feita a um de seus companheiros e acabam encontrando uma cidade em ruínas no meio do nada. Tudo o que resta daquela cidade é um templo, onde duas crianças se escondem dos terrores que vivem nas sombras. (Concluído/Sem Editora)
… é uma noveleta contando a história da infância de Jhomm Krulgar, no monastério dos cavaleiros de Khimpus, desde seu trágico nascimento, suas estranhas amizades e seu primeiro encontro com Khirk. Uma história que tenta desvendar o que tornou o mercenário a besta sanguinária que assola o Império. (Concluído/Editora Draco)
… Jhomm Krulgar e Khirk vão ter que lidar com a repercussão da noite do Teatro da Ira em uma Illioth tomada pelo ufanismo da guerra, ao mesmo tempo em que são caçados pelos seus erros do passado. Krulgar tenta abandonar a sua fúria insana, ao mesmo tempo em que Khirk entra em um novo capítulo da luta contra seus demônios internos. Alguns dos personagens do Teatro da Ira estão de volta e novos personagens surgem ao redor deles, o livro será focado em Illioth, seu submundo, suas relações comerciais, religião e política e nos preparativos finais para o conflito com o Império. (Outline/Editora Draco)
… é o subtítulo da antologia “Duendes” e para essa edição eu estou preparando uma história dos fundadores do Império, que depois de atravessar o Rio Lot para se fixar nas terras do leste, se espalharam para colonizar o que um dia viria a ser o Império, encontrando no seu caminho uma terra pouco desbravada, habitada por pessoas supersticiosas que entre suas lendas e mandingas teme o povo pequeno e seus túmulos. (Outline/Editora Draco)
… tinha uma mulher-cuco. É o que eu estou preparando para a Revista Mafagafo, uma história centrada em um ladrão-de-vidas. Quem frequenta a página ou leu o livro conhece a lenda destas criaturas lendárias, que sequestram as crianças e tomam o seu lugar, mas esta será a primeira vez que eu vou focar totalmente em uma dessas histórias. Um causo contato diante do fogo. (Outline/Revista Mafagafo)
… causou tanto terror durante o império da Imperatriz Belissa, que ela não teve escolha exceto enviar um dos seus homens de confiança para matar a besta. O que o paladino da imperatriz não esperava era que, no lugar de uma caça ao monstro, ele precisasse lidar com o medo e o silêncio de toda uma comunidade, para resolver um mistério bastante mundano. Quem está matando as crianças de Giles? (Outline/Sem Editora)
… continuo trabalhando na minha coletânea sci-fi que se passa durante a ditadura no Brasil. O projeto andou muito parado por causa dos outros compromissos, mas espero voltar com tudo em breve antes que a censura me classifique como subversivo (ou algo ainda pior).
Meu objetivo este ano, além de terminar o CDI#2 é conseguir escrever outros 12 contos e pelo menos 2 novelas. Nem todos os contos tem antologia, história ou casa editorial e muito provavelmente eles ficarão em descanso até o ano que vem, quando serão relidos, editados e reavaliados antes de serem enviados para alguma editora. O mais provável e que a maior parte deles encontre um lugar dentro da gaveta de coisas que jamais devem ser publicadas. Além destes projetos estou namorando uma ideia para um fanzine, com a participação de outros autores, um projetinho maroto que por enquanto estou guardando a sete chaves. E vocês o que estão programando para 2018?
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