Dia desses eu estava conversando com o João Beraldo (Reinos Eternos), sobre a dificuldade que um autor iniciante tem em chegar ao seu público.
Os desafios são muitos, se já não bastasse conciliar o emprego com a escrita, você ainda precisa passar pelo crivo de editores, se desviar dos espertalhões que só querem o seu dinheiro, editar o livro sob a fúria dos revisores, conseguir espaço no ponto de venda e então atrair o seu público para a obra.
O trabalho de construção de público é complicado em um país que ainda torce o nariz para o livro nacional. Basta entrar em qualquer livraria e ver o tamanho da sessão de livros nacionais e compará-la com a sessão de livros internacionais. Um autor iniciante, principalmente um de nicho como o nosso (fantasia), conquista cada leitor no anzol, enquanto os autores internacionais estão pescando de tarrafa. Ninguém disse que seria fácil e eu e o João temos idéias parecidas sobre como melhorar o nosso posicionamento e, curiosamente, estratégias parecidas para abraçar mais leitores.
Assim que o Teatro da Ira foi lançado muitos blogs se mostraram interessados em receber o livro para resenha. Tentando ser democrático, fiz uma lista dos interessados, avaliei todos um a um e escolhi aqueles que se encaixavam mais no perfil do livro. Alguns eram grandes, outros pequenos, tratei a todos com o mesmo respeito e atenção. Dez meses após o envio dos livros, a maior parte dos blogs não se preocuparam nem em enviar um email de agradecimento. As resenhas nunca aconteceram, com apenas uma ou outra excessão. Tive sorte, porém, do livro ter sido lido por algumas pessoas incríveis que se preocuparam em resenhá-lo de livre e expontânea vontade, o que me trouxe uma série de novos leitores, que por sua vez se preocuparam também em dar sua opinião, em um ciclo que segue causando impacto.
Para um autor iniciante não existe nada mais importante do que a resenha dos livros, seja em sites especializados, seja em comentários soltos no facebook ou nas livrarias virtuais. Além de ajudar aos leitores que não conhecem o autor a decidir pela leitura, as resenhas tem outra função muito importante: dizer ao autor onde estão seus erros e acertos. Muito do que aprendi sobre a minha obra, eu o fiz através desse olhar vindo do outro. As resenhas me fizeram enxergar não só onde eu podia melhorar o meu trabalho, mas novos e complexos caminhos para a história, com um impacto severo sobre o que eu vou produzir dali em diante.
Por isso, se você leu um livro que despertou a sua curiosidade, fale sobre ele. Se você gostou do livro, diga do que gostou, se encontrou problemas, comente sobre eles também. Posso dizer que a maioria dos autores vai te agradecer, mesmo pelas mais severas críticas, desde que sejam construtivas. Do lado de cá, somos apenas seres humanos e estamos sujeitos a errar, a ouvir e a aprender também.
Quer começar agora? O Teatro da Ira pode ser encontrado em:
Saraiva, Livraria Cultura, Amazon, Americanas, Submarino, iTunes Store, Editora Draco, Kobo, Google Play, Skoob, GoodReads, Twitter, Facebook, Instagram.
Ou aqui mesmo. Deixe abaixo o seu comentário: O que você mais gostou e mais odiou no Teatro da Ira?
Veja também o que já foi dito sobre o Teatro da Ira:
“Com uma escrita bem direta, sem enrolação, misturando momentos de ação pura e ferrenhas intrigas políticas, deixo a indicação desse livro para todos aqueles leitores que são fãs d’As Crônicas de Gelo e Fogo e da Trologia A Primeira Lei.” Desbravando Livros
“Krulgar, Thalla, Khirk, Evhin, Thamos, Círius, Dhommas, geram uma mistura entre ficção e realidade tão intensa, que fica impossível não se identificar com eles; confesso que vi um pouco de mim em cada um. E você também vai e ver neles.” ImaginAtivaMente
“O Teatro da Ira é uma obra centrada em seus personagens. E nesse ponto, Diego Guerra fez um excelente trabalho. Os protagonistas são muito bem desenvolvidos e os coadjuvantes são bastante carismáticos.” O Vicio
“Os personagens criados por Diego Guerra, muitas vezes, beiram a realidade em suas ações. O desenvolvimento dos principais e a inserção de novos durante a trama é um ponto muito forte. Impossível não comparar nossos atos com os atos dos personagens que encenam o Teatro da Ira.” Bravura Literária
“Repleto de vingança, de desejo e de coragem, O Teatro da Ira, primeiro livro da série Chamas do Império, é a centelha que inicia um grande incêndio, o portão de entrada para um novo mundo de culturas e mitologias. O Império de Karis está ruindo e uma grande batalha se inicia.” Leitor Noturno
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