Sim, é verdade, sumi. Mas os motivos foram importantes. Depois da entrega do manuscrito do Teatro da Ira eu reservei um tempo para cuidar de outros assuntos relacionados ao projeto (e um não relacionado ao Chamas do Império). Publicar um livro é muito mais complexo do que simplesmente se sentar na frente do computador e escrever. É preciso gastar um tempo pensando na divulgação, alimentando o blog, o facebook e outros assuntos referentes a divulgação e ainda, assim, arrumar tempo para ler, tomar notas e escrever. Descobri recentemente que estou sempre trabalhando e quando estou em silêncio é porquê estou trabalhando muito mais.
É difícil falar sobre tudo o que anda ocupando meu tempo sem soltar dúzias de spoilers, mas acho que devo algumas explicações, para vocês não acharem que estou na beira da praia, com o pé para o alto, tomando água de coco e gastando os rios de dinheiro do adiantamento que a editora me deu. (cof, cof) Tá, não custa nada sonhar.
Uma das coisas que fiz nesses dias foi organizar os arquivos da capa do livro. Quem fez a capa do meu livro foi o grande Márcio Zechetto, que além de artista plástico é diretor de arte e um amigo pessoal. Depois de ler o manuscrito do Teatro da Ira, Márcio colocou em prática seu plano maquiavélico de me matar de emoção. Um belo dia, sem qualquer aviso ele me apresentou uma capa para o livro, como se fosse a coisa mais simples do mundo. E que capa! Não é porquê ele é meu amigo, ou porquê é o meu livro, mas acho que todos vão concordar que ela ficou simplesmente linda e eu estou morto de ansiosidade para mostrá-la.
Sim, vamos ter marcadores, bottons, postais e outros brindes de lançamento. O problema é que existem tantas opções e tantas idéias que eu precisei de um tempo para escolher o que fazer e encontrar os melhores orçamentos. “Mas Diego, não é a editora quem faz essas coisas?” Sim, e a Draco é ótima nessa brincadeira, mas sou fiel aos soldados do meu exército e vou enche-los dos espólios de batalha se eu puder. Também vou recompensar os leitores mais antigos pela sua fidelidade. Sejamos justos, eu não estaria aqui se não fosse pelo apoio de vocês.
Faz um tempo que anunciei a publicação de alguns contos no universo do Chamas do Império. Algumas pessoas chegaram a ler trechos do Coroa de Chamas, e pequenos enxertos de outros contos. Tem muita coisa para ser feita. A idéia é usar os Contos para contextualizar um universo vasto demais para ficar na série. Os primeiros contos tratam sobre a história do Império e de alguns dos personagens que aparecem no Teatro da Ira, mas tenho pensando em contos que atravessem o mar e mostrem coisas muito além da Fronteira dos Ossos. Nestes últimos dias tenho elaborado uma história que serve tanto como introdução ao Teatro da Ira, quanto como conto de Espada e Feitiçaria independente. Fun! Fun! Fun!
Eu não podia deixar de lado o próximo livro do Chamas do Império. Até o fim do Teatro da Ira, eu tinha uma idéia completamente diferente do que faria a seguir. Havia um rascunho de segundo livro. Havia um livro pronto, a história precursora do Teatro da Ira, que seria movida cronologicamente para depois dos eventos narrados nesse primeiro livro, mas depois de pensar muito a respeito, eu resolvi simplesmente abandonar esse livro em nome da continuidade. O segundo livro do Chamas do Império vai ser escrito do zero, abandonando inclusive a sinopse original. Abrir mão daquela história foi uma das decisões mais difíceis que eu tomei e me organizar para isso levou certo tempo. Talvez demore um pouco para o novo livro aparecer por aqui, mas prometo mantê-los atualizados sobre ele.
Existe um outro projeto andando em paralelo com o Chamas do Império que tenho guardado a sete chaves, mas deve começar a aparecer por ai, ainda esse semestre. Desta vez, vamos abandonar os Impérios ancestrais de Qaran, para embarcar em uma ficção científica de um cenário bastante complexo, embora muito familiar. A história irá se passar no Brasil contemporâneo, mas não exatamente o Brasil que nós conhecemos, mas o Brasil de um mundo que foi sacudido por um evento Histórico e que têm lutado para se adaptar ao seu novo paradigma. O potencial desse projeto é tão vasto que ele vai ganhar seu próprio espaço onde vou tratar sobre tudo isso em breve. De novo Fun! Fun! Fun!
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