Para o irmão Belic o primeiro ano do reinado de Arteen II não foi apenas marcado pelo fim da guerra que libertou os escravos, nem pelo frio, fome ou pela onda de homens desesperados usando de violência para sobreviver. Quando se lembra daquele inverno que varreu a aldeia, tudo o que lhe vem a mente é o choro desesperado de uma criança que havia acabado de vencer a morte. Belic nunca se esqueceu daquele dia, nem daquela criança e sua jornada de violência. Todos os anos, quando o festival das máscaras chega a sua aldeia, Belic se prepara para contar a história de Mastim, o garoto cão, o bastardo de Krul, o mercenário sanguinário que um dia seria conhecido como Jhomm, mas que antes disso era mais animal do que homem. Essa é a única história que as pessoas se importam em ouvir, trágica e cruel, como só a verdade pode ser.
Assim começa a lenda do mastim demônio.
Para o irmão Belic o primeiro ano do reinado de Arteen II não foi apenas marcado pelo fim da guerra que libertou os escravos, nem pelo frio, fome ou pela onda de homens desesperados usando de violência para sobreviver. Quando se lembra daquele inverno que varreu a aldeia, tudo o que lhe vem a mente é o choro desesperado de uma criança que havia acabado de vencer a morte. Belic nunca se esqueceu daquele dia, nem daquela criança e sua jornada de violência. Todos os anos, quando o festival das máscaras chega a sua aldeia, Belic se prepara para contar a história de Mastim, o garoto cão, o bastardo de Krul, o mercenário sanguinário que um dia seria conhecido como Jhomm, mas que antes disso era mais animal do que homem. Essa é a única história que as pessoas se importam em ouvir, trágica e cruel, como só a verdade pode ser.
Assim começa a lenda do mastim demônio.
Em “Aquilo que Nós Matamos”, Diego Guerra retorna ao cenário do Império que surgiu com a publicação de “O Teatro da Ira” e “O Gigante da Guerra”. Misturando horror e fantasia, o autor conta uma nova história, sobre crescimento e transformação, através de personagens simples que acabam presos em algo muito maior do que si. Uma fantasia sombria sobre os monstros que sobrevivem em nós através da culpa.
Por causa das promessas quebradas de sua mãe, Seryna sempre ouviu que a mentira é o ninho do homem-cuco. Às vésperas dos seus 16 anos, prestes a fazer seus próprios votos à deusa da floresta, a garota tenta entender as transformações de seu corpo e desvendar os mistérios do passado de sua família. O que ela não podia imaginar é que as superstições não estão tão erradas.
Em “Aquilo que Nós Matamos”, o autor retorna ao cenário do Império que surgiu com a publicação de “O Teatro da Ira” e “O Gigante da Guerra”. Misturando horror e fantasia, Diego Guerra conta uma nova história, sobre crescimento e transformação, através de personagens simples que acabam presos em algo muito maior do que si. Uma fantasia sombria sobre os monstros que sobrevivem em nós através da culpa.
Nesta antologia organizada por Ana Lúcia Merege, Diego Guerra, conta a sua própria versão da história da casa de doces e da bruxa que vive na floresta. Uma história para quem gosta de contos de pós-terror: A casa é a fome do mundo.
Rogério Saladino – Jornalista, editor e escritor
Contos de fadas sempre foram sombrios. Tanto os anônimos, transmitidos por gerações até se fixar em registros como os de Perrault e dos Irmãos Grimm, quanto os autorais, como os de Andersen e da Madame d´Aulnoy, levavam seus protagonistas a enfrentar perigos, a conhecer a traição e o abandono, a presenciar violência e crueldade. Mesmo as histórias com final feliz podiam ser perturbadoras – e assim dialogavam com os medos e angústias de seus leitores, dando-lhes forças para vencer os desafios do mundo real.
Versões recentes procuraram suavizá-los, retirando os elementos assustadores, incluindo canções divertidas e animais falantes. No entanto, há quem prefira o retorno às origens, como provam os autores desta coletânea: cada qual a sua maneira, revisitaram contos de fadas para criar narrativas que revelassem seu lado sombrio. Com Ana Lúcia Merege como guia e desbravadora, adentraram o ar misterioso das matas os autores Allana Dilene, Oscar Nestarez, Carol Mancini, Liège Báccaro Toledo e Diego Guerra. O resultado é um mosaico que vai do gótico ao moderno, da Rússia medieval ao Brasil contemporâneo, de um desfecho horripilante a uma vingança tão saborosa quanto cruel.
Em Contos de Fadas Sombrios, caminhe por bosques antigos, de árvores retorcidas, habitados por bruxas e lobos. Entre na floresta das histórias herdadas de nossos antepassados e da qual, vencidos os medos, sairemos mais fortes do que nunca.
Contos Postais é uma série de ficções relâmpago, contos extremamente curtos, escritos e ilustrados por Diego Guerra. Originalmente distribuídos como recompensa para os apoiadores do catarse, agora estão disponíveis para todos. Os cartões vão em um envelope selado com cera e são acompanhados por um agradecimento a mão escrito pelo autor.
No conto desta primeira edição, vamos investigar as profundezas da criação literária, os monstros que escondemos de nós mesmos.
Contos Postais é uma série de ficções relâmpago, contos extremamente curtos, escritos e ilustrados por Diego Guerra. Originalmente distribuídos como recompensa para os apoiadores do catarse, agora estão disponíveis para todos. Os cartões vão em um envelope selado com cera e são acompanhados por um agradecimento a mão escrito pelo autor.
No mar dos monstros é um conto sobre os sacrifícios necessários para a nossa redenção.
Contos Postais é uma série de ficções relâmpago, contos extremamente curtos, escritos e ilustrados por Diego Guerra. Originalmente distribuídos como recompensa para os apoiadores do catarse, agora estão disponíveis para todos. Os cartões vão em um envelope selado com cera e são acompanhados por um agradecimento a mão escrito pelo autor.
O ovo, é um conto sobre os segredos que as crianças escondem dos pais.
Contos Postais é uma série de ficções relâmpago, contos extremamente curtos, escritos e ilustrados por Diego Guerra. Originalmente distribuídos como recompensa para os apoiadores do catarse, agora estão disponíveis para todos. Os cartões vão em um envelope selado com cera e são acompanhados por um agradecimento a mão escrito pelo autor.
Pirraça, é um conto de terror sobre o dia das mães.
Contos Postais é uma série de ficções relâmpago, contos extremamente curtos, escritos e ilustrados por Diego Guerra. Originalmente distribuídos como recompensa para os apoiadores do catarse, agora estão disponíveis para todos. Os cartões vão em um envelope selado com cera e são acompanhados por um agradecimento a mão escrito pelo autor.
Não existe São João sem fogueira, é um conto sobre profecias e a queda do Messias.
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