Inspiração : As dez batalhas mais estranhas da idade média
On August 11, 2014 | 0 Comments

01. O combate dos Trinta (26 de março de 1351)

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Durante a guerra entre Inglaterra e França, no século 14 (para decidir quem iria governar o ducado da Bretanha), dois comandantes opositores se desafiaram para uma batalha. Eles concordaram em trazer cada um 30 homens (escudeiros e cavaleiros) para um campo de batalha pré determinado e lutar até que um lado fosse derrotado. Os franceses e ingleses lutaram por horas, enquanto uma multidão observava e bebidas eram servidas. Em determinado momento pararam a batalha para uma pausa e para tratar os feridos. No final os franceses ganharam a batalha, depois da morte de nove combatentes ingleses e da rendição do restante.

02. Batalha de Zappolino (15 de novembro de 1325)

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A única batalha da chamada “Guerra do Balde de Carvalho”, que começou quando soldados da cidade italiana de Modena sorrateiramente roubaram um balde da vizinha cidade de Bolonha. Os bolonheses declararam guerra a Modena, depois que eles se recusaram a devolver o balde. Um exército de 32 mil homens de Bolonha marcharam contra Moderna, que foi defendida por uma força de 7 mil, mas depois de uma batalha feroz os Bolonheses fugiram de volta para sua cidade, com os Modeneses perseguindo-os pelo caminho. Em outra versão destes eventos, foi durante esta batalha que o balde foi alardeado por Moderna como despojo de guerra. Em qualquer caso, você ainda pode ver um balde em Moderna, pendurado na torre do sino principal da cidade.

03. Batalha do Lago Peipus ( 5 de abril de 1242)

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Quando o príncipe Alexander Nevsky de Novgorod foi confrontado com uma invasão dos Cavaleiros Teotônicos na atual Estônia, ele escolheu como campo de batalha o lago congelado de Peipus. A superfície escorregadia fez da luta difícil para os Cavaleiros Teutônicos e depois de várias horas de combate eles foram obrigados a recuar. No entanto, o clima mais quente da primavera tinha deixado o gelo fraco, e quando os cavaleiros atravessaram o lado, o gelo se partiu, afogando centenas deles.

04. Batalha de Beverhoutsveld (3 de maio de 1382)

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Battle of Beverhoutsveld in Froissart’s Chronicles

Um exército da cidade belga de Ghent marchou sobre a cidade vizinha de Bruges. Os homens de Bruges tinha acabado de celebrar a procissão anual do Sangue Sagrado, um feriado religioso importante para a cidade, e muitos deles tinham bebido muito naquele dia. O resultado da batalha é bem óbvio. As duas forças alinhadas fora da cidade se enfrentaram e, depois de uma curta batalha, o exército de Ghent foi vitorioso e conquistou Bruges.

05. Batalha de Fimreite (15 de junho de 1184)

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Nesta batalha naval da Noruega, o Rei Magnus Erlingsson trouxe 26 navios contra uma frota de 14 navios comandados pelo outro pretendente ao trono, Sverre Sigurdsson. Sverre atacou vários navios de Magnus, forçando os combatentes inimigos a saltarem para os navios restantes. No fim, os navios de Magnus ficaram tão superlotados que afundaram. O rei norueguês fugiu com o último navio, e Sverre se tornou o governador da Noruega por 18 anos.

06. Batalha de Stirling Bridge (11 de setembro de 1297)

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A famosa vitória do líder escocês William Wallace (aquele mesmo do coração valente), pode ser vista como uma comédia de erros pelo lado inglês. O exército inglês começou o ataque e em seguida retirouse porque seu comandante, Hohn de Warenne, tinha dormido demais e ainda não tinha chegado ao campo de batalha. Quando o exército inglês voltou a se mover, parte de sua força atravessou a ponte Stirling e, em seguida, o exército escocês a derrubou. Quase toda a vanguarda inglesa foi abatida, enquanto o resto de seu exército observava impotente. Depois os vencedores escoceses levaram o corpo do segundo inglês em comando, Hugh de Cressingham, cortaram a sua pele em pedaços e deram-na de lembrança para os seus homens.

07. Batalha de Helgea (1026)

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Nesta batalha os reis da Noruega e da Suécia, se aliaram para enfrentar o rei Cnut da Inglaterra e Dinamarca. Cnut trouxe sua frota até a foz do rio sueco de Helgea, onde os noruegueses haviam construído uma barragem rio acima. Quando souberam que Cnut tinha chegado lá, os noruegueses abriram a represa, liberando uma torrente de águas que chocou-se contra os navios dinamarqueses, esmagando-os. No entanto, Cnut sobreviveu para se defender dos ataques dos suecos e noruegueses.

08. Batalha de Covadonga (718 ou 722)

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Depois do exército muçulmano conquistar a maior parte da Ibéria em 711, um nobre visigodo chamado Pelágio liderou a resistência ao califado Omíada nas montanhas das Astúrias. Quando um exército mulçumano foi para as montanhas rastrear Pelágio e seus homens (que uma fonte chamou de “um grupo de trinta burros selvagens”), os soldados cristãos surpreende-os a partir de cavernas e nas encostas das montanhas derrotaram os atacantes. Fontes cristãs afirmam que dezenas de milhares de muçulmanos foram mortos, enquanto os mouros contam que a luta foi apenas uma pequena escaramuça.

09. Batalha de Crecy (26 de agosto de 1346)

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A coisa mais incomum sobre essa batalha – uma grande vitória inglesa contra os franceses durante a Guerra dos Cem anos – foi quando o rei João da Boêmia, entrou na batalha, do lado Frances, apesar de ser cego. Durante a luta, ele disse a seus companheiros: “Senhores, vós sois os meus homens, meus companheiros e amigos nesta jornada: Eu exijo que você me leve até a frente da batalah, para que eu possa atingir um golpe com a minha espada.” Todos eles amarraram seus cavalos juntos e montaram contra a linha inglesa. No dia seguinte, os corpos do rei e seus homens foram encontrados juntos.

10. Batalha de Bremule (20 de agosto de 1119)

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Esta batalha, entre Henrique I da Inglaterra e Luís VI, o Gordo da França foi incomum, graças ao reduzido numero de mortos. O cronista Orderic Vitalis explica: “Foi-me dito que, na batalha dos dois reis, em que cerca de novecentos cavaleiros estavam envolvidos, apenas três foram mortos. Eles estavam todos vestidos em armadura e poupavam uns aos outros, pelo temor a Deus e sua irmandade em armas; estavam mais preocupados em capturar do que em matar os fugitivos. Como soldados cristãos que não têm sede de sangue de seus irmãos, mas se alegraram com a vitória dada por Deus, para o bem da sangue igreja e a paz dos fieis.”

Fonte Original: MedievalLists.

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